Quando cunhei esse termo por volta de 2 anos atrás, o fiz pelo fato de ter observado a migração serelepe dos defensores do modelo “PMBOK de ser” para Scrum.
Um grande problema na compreensão sobre Scrum é justamente achar que ele serve para gerenciar projetos, dessa forma para ser confundido com um PMBOK ágil é um passo. Gerência de projetos é um campo distinto da direção do desenvolvimento de software e não vou tratar ou especificar nesse artigo porque já rascunhei em artigo passado.
Scrum é um modelo de desenvolvimento de software. A Scrum Alliance que é uma espécie de “organismo” que rege a maturação do Scrum, não o definiu como Project Management, mas como:
Scrum é similar ao XP ou FDD, guia a equipe com um modelo baseado em práticas para um melhor desenvolvimento de software. Como esse pessoal – que muitas vezes nunca foram técnicos – encontra em Scrum práticas fortemente ligadas ao controle das iterações, transmuta toda a cultura burocrática adquirida em metodologias de gerência de projetos e confunde atividades – como avaliação de riscos e aquisição e controle de recursos – com as necessidades do time jogando fora o que os incomoda – como práticas necessárias ao desenvolvimento – e ficando apenas com o que sentem confortáveis.
Quando James Shore escreveu seu famoso artigo “The Decline and Fall of Agile” ele definiu isso muito bem fazendo analogia que estavam correndo para a sobremesa mas jogando fora os vegetais. Martin Fowler em seu artigo Flaccid Scrum [Akita traduziu e comentou], escreveu ter notado que o problema técnico acontece mais com Scrum devido a não prescrição [omite] de práticas técnicas e ser centrado em técnicas de “gerenciamento de projetos”, ou seja, o problema é de qualidade técnica interna.
Hoje todo mundo se diz Scrum Master, todos entendem e usam Scrum e mesmo assim já estamos vendo projetos com Scrum caírem no mesmo erro e problema de modelos anteriores. Como disse o Martin Fowler em seu artigo: “Esses projetos de Scrum flácido em andamento prejudicarão a reputação não somente do Scrum mas de todo Agile”.
Scrum é uma metodologia maravilhosa que tem muito a engrandecer o XP e as outras metodologias, mas usando um Scrum transviado de PMBOK é um caminho natural ao fracasso retumbante.
Solução?
Eu poderia escrever dezenas de linhas aqui com conselhos e bla-bla-blas mas vou ser direto e lacônico: XP.
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um idiota anônimo comentou aqui, pwned!
Muito interesante o post. Isso mesmo acontece com quem teve pouco contato com tecnologias ágeis. Já vivi os dois mundos não sou nenhum expecialista mas busco o conhecimento de boas práticas, então vou ficar esperando o próximo post sobre a sua resposta: XP… Sei como RUP gerencia projetos, mas adoraria ver mais posts sobre gerência de projetos com métodos ágeis.
Muito bem escrito.
Abração Milfont.
Caro Milfont, muito bom seu post. Gostaria apenas de colocar algumas coisas.
Realmente Scrum não é um método ágil de gerenciamento de projetos, porém o mesmo é aplicado a algumas fases do gerenciamento, o que fez ou o tornou alvo de tanta “confusão”, como fala o Diego Pacheco aqui (http://diego-pacheco.blogspot.com/2008/05/scrum-no-subistitui-gerenciamento-de.html). A sua forma ágil que disciplina a equipe, facilita a gerência e compromete o desenvolvedor (ou qualquer outro) com a sua tarefa, uma vez que o mesmo participou da estimativa da mesma.
Fazendo um relaxo com o PMBOK, podemos dizer que os processos de Planejamento, Execução e Controle se fazem candidatos ao uso de Scrum nessas fazes, porém apenas o Scrum não vai cobrir todos os três.
Concluindo, você está correto quando fala que não é um método de gerenciamento de software, porém pega um pouco pesado quando afirma que “Scrum transviado de PMBOK é um caminho natural ao fracasso retumbante”.
Abraços, e excelentes posts.
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