A revista The Economist trás uma reportagem sobre o novo modelo de capitalismo que – principalmente – os países em ascensão estão praticando, do qual eles chamam de novo modelo “capitalismo de estado“, desde um capitalismo de estado comunista chinês ao desavergonhado capitalismo burocrata russo, passando pelo corporativismo brasileiro.
Não vou nem fazer juízo de valores sobre o quão errado é esse modelo econômico que coincidentemente esses países estão desenvolvendo, uma opinião de um economista especializado no assunto é melhor.
De todos eles, o Brazil na minha opinião é o mais flexível culturalmente para entrar no seleto grupo de desenvolvidos, mas para isso não deve competir com os outros BRICs, deveríamos investir em tecnologia e criação de riquezas com base em serviços.
Não tem como competir com a China no setor industrial sem retirar direitos e privilégios dos trabalhadores, só para vocês verem como o discurso marxista é só da boca pra fora, em nenhuma republiqueta comunista, da Coréia do Norte a Cuba, passando pela extinta URSS, os trabalhadores conseguiram direitos como os quais gozam os trabalhadores em países capitalistas.
Não tem como competir com Índia no serviço de commodities e serviço de mão de obra barata, como o executado por financeiras, call center e demais que necessitam apenas de um ser humano atrás de um telefone sem grandes atributos intelectuais. Não se compete com 1 bilhão de indianos a 2 dólares a hora.
Temos que competir diretamente com os desenvolvidos nos serviços de alta rentabilidade como registro de patentes tecnológicas, pesquisas e inovação de produtos . Depois mandamos fabricar numa China, Taiwan ou Vietnã pelas mãozinhas de crianças escravas como faz a Apple.
O Chile já saiu na frente com projetos inovadores e eficazes como o Startup Chile. O que nós cidadãos estamos fazendo para forçar nossos governantes a tomarem atitudes que privilegiem esse tipo de movimento?
Não que o brasileiro seja especial em detrimento a outros cidadãos do BRIC, mas somos o único país do ocidente. O problema é que a nossa educação como modelo de civilização é uma das mais atrasadas, não temos avançado em incentivar a população a estudar inglês [o Latim moderno], não temos cultura capitalista e muito menos democrática [ainda “bem” que nenhum dos BRIC também não tem] e além de tudo agora vamos gastar todas as economias nos US and A – alguém acha que o brasileiro vai viajar para aprender algo?.
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Na verdade, não temos como competir na inovação também, já que a China investe muito mais em P&D e possui uma massa de PhDs muito maior e mais barata que a nossa.
E mesmo o Chile, tentando dar bons incentivos à inovação, parece estar trombando em problemas educacionais sérios ultimamente também.
Ou seja, acho que estamos ferrados. Vamos passar pelo ápice de nosso momento BRIC sem conseguir resolver os problemas estruturais fundamentais do país, e quando a onda passar, teremos perdido o bonde da história de novo, igual na década de 70.
Leonardo Kenji, eu acredito que a China só impressiona por causa dos números, proporcionalmente eles ficam muito atrás dos desenvolvidos tradicionais como USA, Alemanha, Inglaterra.
Mas com certeza eles tem investido muito na formação de engenheiros, só não vi isso ter sido revertido em patentes, por exemplo.
Eu ainda tenho a esperança que possamos engrenar um caminho adequado e adentrar no mundo civilizado.
É isso aí Milfont, põe fogo mesmo… rs
Ótimo post. Assunto super importante. Parabéns.
Nós brasileiros temos muito potencial para sair na frente dessa galera toda, e agora o Brasil é a bola da vez. É agora ou nunca. Oportunidades estão chegando em batches. Não vamos deixá-la passar sem tomar proveito.
Grande Abraço.