Category Archives: Scrum

Maré de Agilidade – Salvador 2011

Maré de Agilidade em Salvador desse ano está imperdível, grandes nomes da agilidade braziliana estarão lá em 3 dias de eventos com cursos e palestras. Não perca tempo, inscreva-se já.

cangaceiro

Milfont Consulting estará presente apoiando o evento com a palestra “Oxente, os cabras rão entender BDD e rebolar no mato código réi” e o curso “Desenvolvimento/Web Standards com Sencha Javascript Frameworks“.

O curso será basicamente um subset do mesmo curso que já ministro pela Milfont Consulting só que reformulado para o novo empreendimento, a Milfont Universitas, ainda a ser lançado.

A palestra será um esforço para resumir em uma hora o que se precisa entender sobre Test First e sua prática moderna como BDD, entender que BDD é uma evolução de TDD e não o sinonimo de ATDD, entre outras coisas.

Abaixo a programação chupada do site do maré:

Cursos – carga horária de 8h

5a-feira – 14/04 6a-feira – 15/04
Coaching para Times Ágeis

Manoel Pimentel (Visão Ágil)

Criando uma Cultura de Aprendizado

André Farias (Bluesoft)

Desenvolvimento/Web Standards com Sencha Javascript Frameworks

Christiano Milfont (Milfont Consulting)

User Experience (UX) Design em Processos Ágeis

Wesley Rocha e Leonardo Antonialli (SEA Tecnologia)

Escopo Flexível de Projetos

Rodrigo Toledo (URFJ)

Workshop Scrum e Práticas Ágeis de Engenharia de Software

Márcio Albuquerque (Serpro/LinguÁgil) e Alex Chastinet (Reconcavo/LinguÁgil)

Coding Dojos – carga horária de 2h

5a-feira – 14/04 – noite
Dojo MAREBASE Uma forma rápida, eficiente e divertida de ensinar e aprender

Facilitador: Serge Rehem (Serpro/LinguÁgil) Sessão aberta e gratuita

Palestras

Sábado – 16/04
08:30 Abertura
09:00 Coaching para Metalhoria Ágil. Manoel Pimentel (Visão Ágil)
09:50 Kanban no Desenvolvimento de Software. Teresa Maciel (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
10:40 Tema: TDD/Integração Contínua. Palestrante a definir.
11:30 Criando uma Cultura de Aprendizado. André Faria e Luiz Faia Jr (Bluesoft)
12:20 Intervalo para almoço
13:15 Lightning Talk: Scrum em 15 Minutos. Serge Rehem (Serpro/Grupo LinguÁgil)
13:30 Oxente, os cabras rão entender BDD e rebolar no mato código réi. Christiano Milfont (Milfont Consulting)
14:20 Estimativas Ágeis. Rodrigo de Toledo (UFRJ)
15:10 Empreendedorismo em Rede. Alexandre Gomes (SEA Tecnologia)
16:00 Coffee-break
16:30 Learning and Coolness – Beyond XP. Klaus Wuestefeld
17:20 Painel Aberto com todos os participantes
19:00 Encerramento

Patrocínio Ouro

Organização

Apoio

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various health problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a extremely complicated problem. Matters, like “coupons for viagra“, are connected numerous types of health problems. If you need to take formula medications, ask your dispenser to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may switch on erectile dysfunction remedies or a suction device that helps get an hard-on. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile disfunction drugs like Viagra without a recipe is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

Defesa Tardia do RUP

Eu ia escrever um post gigantesco sobre o porquê do RUP ter morrido mas vou tentar ir direto pro cerne da questão. Ultimamente eu vejo muita gente dizer que RUP não deu certo por culpa humana e que só existem 3 caras no Brasil inteiro que entendem como a mágina do RUP funciona, entre outros argumentos desse estilo.

É muito fácil defender RUP hoje em dia depois de toda evolução do mercado [que diga-se de passagem o RUP só ajudou sendo a antítese do caminho correto], duvido que esses 3 únicos caras que supostamente conhecem a pedra filosofal do RUP fizessem o que fazem [ou devem fazer] hoje antes desses últimos 15 anos de discussão e experimento ágil.

É difícil imaginar que Kent Beck, Martin Fowler e tantos outros que começaram a propagar o agilismo após o manifesto ágil não conhececem RUP a ponto de,  como os defensores atuais do RUP afirmam: “renomearam práticas antigas com nomes novos”.

Meus caros, práticas não são o coração do agilismo, são os valores e princípios. RUP sempre valorizou os itens à direita em detrimento aos itens à esquerda no manifesto ágil, então não me venham com essa de que seguir o plano nunca foi prioritário do RUP. RUP é uma metodologia que não deu certo porque foi uma tentativa de taylorizar o desenvolvimento de software.

ps. Notaram que não linkei nada? Preguiça de responder esse tipo de coisa.

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various health problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a so complicated matter. Matters, like “coupons for viagra“, are connected numerous types of health problems. If you need to take prescription medications, ask your pharmacist to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may switch on erectile disfunction remedies or a suction device that helps get an erection. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile disfunction drugs like Viagra without a prescription is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

Qualidade Interna vs Qualidade Externa

Processos de desenvolvimento de software são quase todos iguais em termos de práticas e todos podem assumir práticas novas de outros processos, até cascata pode aplicar qualquer prática de XP e Scrum em seu modelo naturalmente.

O que diferencia esses processos não são as práticas, são os valores. O problema é que entender, compreender e adotar valores é algo subjetivo que varia de pessoa para pessoa por mais que se tenha princípios bem definidos que conectem as práticas a esses valores.

Diante disso, nenhum processo garante que seu projeto será um sucesso por estar o seguindo, mesmo que seja “By The Book”.

Há uma preocupação com o chamado Scrumbut, mas eu já vejo e vi projetos Scrum que não são Scrumbut e mesmo assim o software produzido, por mais ágil que seja, não tem qualidade e no primeiro refactoring você já entra no prejuízo similar a um software desenvolvido em Cascata.

Fato é que esses valores e princípios não garantem software com código coeso, desacoplado, limpo, claro e facilmente lido, ou seja, com qualidade interna.

Hoje minha preocupação em todos os projetos é a qualidade interna do software, não importa que metodologia seja adotada. Qualidade interna garante que o software tem boa saúde e é fácil de ser medida.

Saúde do software é o quão rápido e efetivo ele se recupera de mudanças e o quão limpo ele está de defeitos. Para se recuperar de mudanças o software precisa ser limpo e claro, ser facilmente entendível e lido.

Livre de defeitos é ter uma cobertura de testes que explorem e machuquem o código até descobrir falhas que passam despercebidas.

A grande maioria dos processos se preocupa mais com a qualidade externa do que a interna. Não importa se você faz reuniões em pé, tenha o cliente presente ou faça Scrumban ou até mesmo que você esteja entregando software rápido, nada disso vai garantir qualidade e que não vá ter prejuízo no futuro.

Vender qualidade externa tem um apelo comercial fácil porque você não precisa comprovar a qualidade do software e sim do processo, o discurso é sempre mais elegante do que falar em código, principalmente para alta gerência e burocratas, tanto é que todos os modelos de qualidade reconhecidos avaliam o processo e não o produto.

CMMi, ISO ou seja lá que for, não garantem que o produto será de qualidade e sim que o processo seja e se pararmos para pensar um momento, o processo realmente é de qualidade, temos um conjunto de métodos eficazes para produzir… processo e não produto.

Um exemplo de qualidade interna de um software são os testes automáticos em suas diversas nuances como unitários, aceitação, integração e funcional, mas não apenas isso, métricas de coesão, cobertura, LOC, complexidade e tantas outras.

No Maré de Agilidade eu fiz questão de enfatizar:

“Não importa que processo você siga, se é ágil ou não, se você não faz testes de Software vocês está errado em todos.”

Não existe um software sem bateria de testes automáticos com qualidade, isso é lenda. Em mais de 10 anos de profissão o que tenho notado é que a grande maioria, senão todos, são fortemente acoplados e de baixa coesão como consequência da falta de testes. Aplicar testes nesses softwares é uma tarefa quase impossível e proibitiva em relação a custos, sai mais barato fazer um software novo.

Outra coisa que falei no Maré de Agilidade foi:

“Não seja ágil, seja o melhor possível, porque ao procurar ser o melhor você invariavelmente vai se deparar com práticas que o tornam melhor e aí você se tornará ágil”.

Assim como o lema da Rossi: “Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas” podemos induzir que: Processos não desenvolvem software, pessoas desenvolvem software!

Ao trabalhar com pessoas, precisamos entender que modelos de negócios como software são de terceira onda [Alvin Toffler aqui] e não da segunda onda [industrialismo]. Qualquer analogia com modelos de segunda onda provocará insuficiência no trabalho dessas pessoas [por isso Lean faz tanto sucesso hoje] e elas precisam estarem motivadas para produzir qualidade interna, coisa que o trabalho sobre qualidade externa não produz.

Esse tema sobre pessoas e processos [como homem/hora] será escrito em outro artigo.

Resumo desse artigo é: Pessoas são responsáveis por produzirem qualidade interna ao produto e não processo, invista nelas.