Category Archives: Engenharia de Software

3º Encontro XPCE – 2º Palestra confirmada

A grade foi finalizada com a confirmação da segunda palestra para o evento com um profissional experiente falando e demonstrando na prática como desenvolver com Rspec e Cucumber seguindo uma moderna abordagem chamada Behaviour Driven Development.

Palestra: BDD prático com Cucumber, Selenium e RSpec

Resumo: Palestra na forma de “hands on” com a construção de uma aplicação utilizando conceitos de BDD. Outside in development visto na prática através da construção e automação de user stories com Cucumber + Selenium e descrição de comportamento com RSpec e Remarkable

Palestrante: Jefferson Jean Martins Girão
Desenvolvedor no Grupo Tubform (http://www.grupotubform.com.br) atualmente trabalhando na migração de um ERP industrial de MS FoxPro para Ruby on Rails e Javascript com EXTjs. Tem 4 anos de experiência em desenvolvimento de software já tendo passado por áreas como automação comercial, terceiro setor e gestão pública municipal.

Informações sobre o evento:

Título: 3º Encontro XPCE – Comunidade eXtreme Programming do Ceará

Local: Faculdade FA7

Data: 24 de Outubro

Agenda

  1. 08:30 as 09:30 – BDD prático com Cucumber, Selenium e RSpec – Jefferson Girão
  2. 09:30 as 10:00 – Intervalo
  3. 10:00 as 11:00 – Automação de Testes Funcionais de Software com Selenium – Fabrício Lemos

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various health problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a very much complicated problem. Matters, like “coupons for viagra“, are coupled numerous types of health problems. If you need to take recipe medications, ask your dispenser to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may include erectile disfunction remedies or a suction device that helps get an erection. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile dysfunction drugs like Viagra without a prescription is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

Na teoria, é você quem não conhece a prática

O Dr Alan Kelon [ou quase dr., não sei se já terminou] com a arrogância clássica da academia deu uma aula de engenharia de software a esse pobre AMADOR SEM EDUCAÇÃO que vos escreve.

Se eu fosse um novato, recém integrado na faculdade, sem base acadêmica para duvidar de um Dr. [ou quase] eu estaria destruído com minha ignorância.

Esse é o temor que tenho da academia, a sua falta total de pé-no-chão ou conhecimento real daquilo que ensina, é o que me fez abandoná-la e nunca mais pisar por lá.

Tantas citações a obras importantes é típico da academia, mas o discurso que eu gostaria de ouvir não existe:

“Quando eu implantei CMMi na XPTO…”

“Quando eu trabalhava com RUP, nós…”

Alan Kelon

Na prática a teoria é outra

Caro Dr., eu estudei muito sobre isso, li todos esses documentos e até cheguei já a acreditar que eram válidos para garantir a qualidade de um produto. Claro, isso no início desse século quando eu era estagiário e sem conhecimento real.

Depois de passar por implantação de CMMi mais de uma vez, ISO e Mps.Br, foi que aprendi o valor da teoria e como aquilo que está escrito não reflete a realidade na “engenharia de software”.

Talvez o que mais me marcou em verificar que não existe engenharia de software [ou ela é ainda muito incipiente] foi ter participado de avaliações ISO em outros setores como indústria, imobiliária e serviços. Fica evidente para todo mundo que a avaliação nesses setores é de processo e não de produto e serviço porque eles tem métricas reais e aplicáveis em suas industrias.

Quando CMMi ou ISO falam em qualidade de produto eles não dizem como fazer e sim o que fazer, essa é a diferença básica entre processo e produto, caro Dr.

Essa bobagem semântica  faz toda a diferença, quando eu avalio a qualidade de um produto como uma garrafa PET, existem métricas reais para testar a qualidade [como por exemplo durabilidade], existe um processo normatizado por órgãos [como ANATEL, ANVISA, e tantos outros] que garantem a qualidade mínima do produto ou serviço.

Esse foi o seu primeiro erro conceitual, dizer que tem que fazer é diferente de dizer “como” tem que fazer. “O que” é processo, DR. “Como” é produto, Dr.

Testes de Software

Vou fazer um mea-culpa porque quando escrevo eu sempre esqueço que meus leitores não me conhecem e não podem advinhar o que fica nas entrelinhas, eu não gosto de citar referências por preguiça de sair catalogando nomes de livros e autores [só quando lembro na integra de cabeça e acho importantissimo] e espero que as pessoas não acreditem em uma só linha sem verificar. Como vão verificar, eles acham a referência por si só, não preciso colocar bibliografia nos meus textos.

Esse trecho fica evidente que falho por omissão:

Há controvérsias sobre testes automáticos garantirem qualidade interna, na verdade, não vejo onde há relação direta. Testes são sim de suma importância, independentemente de serem automatizados ou não, que fique claro, mas não garantem totalmente a qualidade, nem externa e muito menos interna (em breve explicarei o porquê), muito menos é o único método para se conseguir qualidade. Inspeções e revisão de software (e especificações associadas), juntamente com analisadores estáticos, são tão efetivos quanto testes na detecção de defeitos e tem possibilidade maior de melhorar a qualidade interna de produtos de software.

Quando falo em testes, é óbvio para quem me conhece que estou me referindo sobretudo a TDD e também BDD. Testes por si só não garantem nada, nem sequer que as falhas estão cobertas.

O processo de TDD é que fortalece a qualidade interna do software porque ao você aplicar as práticas desse processo, você se torna minucioso na verificação de coesão, complexidade, acoplamento sem precisar de ferramentas de análise de código.

Eu não estou afirmando que não use ferramentas de análise de código, longe disso, só que essas ferramentas não verificam qualidade real no código, no máximo elas avaliam erros clássicos e mau cheiro no código. É perfeitamente possível escrever um código horroroso e ilegível e passar por todas as ferramentas de análise de código facilmente, isso acontece na prática no cotidiano.

Como testar?

Antes de me dizer, responda-me: Você faz que tipo de teste? Unitário, integração, sistema, aceitação? Testes funcionais, estruturais ou baseados em defeitos? Para testes funcionais, você utiliza classes de equivalência, análise de valor limite, grafo causa-efeito e ainda tenta error-guessing? Para testes estruturais, você aplica grafos de fluxo de controle? Como define seu critério de cobertura de instruções, decisões, condições e caminhos? E quais das métricas já citadas ou quaisquer outras tem adotado? (Zhu, Hall and May, 1997) Se você não tiver uma boa estratégia para cada uma destas táticas, sinto muito informar-lhe, mas VOCÊ NÃO SABE TESTAR SOFTWARE.

Eu não sigo as estratégias do Zhu “Who?”, eu sigo um AMADOR SEM EDUCAÇÃO chamado Kent Beck que não é nada científico mas funciona. Sim, eu faço testes unitários, integração, aceitação, stress, carga e o que der mais para fazer com o tempo disponível para entregar o software o mais saudável possível. As ferramentas de análise de cobertura são frágeis e deixam escapar a real cobertura, da qual temos que aplicar triangulação e outras práticas não-acadêmicas criadas por AMADORES SEM EDUCAÇÃO.

O bacana de tudo são esses números:

Ou seja, mesmo que você tenha 100% de cobertura, você terá apenas garantia de detecção de defeitos em 25% dos casos (Glass, 2002).

Minha vó dizia que os números quebrados tem mais credibilidade, se fosse pelo menos um 25, 37%… vá lá.

Não estou a par de nenhum estudo rigoroso que mostre relação positiva entre presença de testes automáticos e código mais coeso, desacoplado, limpo, claro e legível também.

Dr. o mundo não vive de Papers apenas, saia da academia e visite uma empresa que faça TDD e outra que não, o senhor avaliará por si só. Alias, quem deveria fazer esses estudos era a academia, não? Como farão se não saem às ruas?

Caso alguém tenha, por favor, entre em contato. Gostaria de saber também, se possível, quais processos preocupam-se com qualidade externa em detrimento de qualidade interna. Seriam os processos ágeis?

Todos os processos avaliam qualidade externa pelo que escrevi acima.

O seguinte trecho quase me faz não responder esse artigo:

Por fim, o PROJETO é a quarto e última variável necessária para construir software, porque planejamento e gerenciamento são nossas únicas armas para controlar a complexidade

O que diabos complexidade tem a ver com planejamento e gerenciamento?

Desde quando voce planeja a complexidade de um software?

Fazendo notação matemática do algoritmo?

Desculpe, mas nem todo mundo tem o tempo do Dr. Knuth para entregar software, precisamos de verificação rápida e não notação matemática e não existe um mecanismo que faça isso antes de ter um software escrito.

Novamente, o projeto pode ser tão detalhado e formal quanto se queira.

Não, DR. O projeto não pode ser tão detalhado e formal quanto o queira, isso eu acreditava antes de fazer coisas reais e ficava apenas em cima de livros, se a engenharia de software realmente existisse, eu tinha mecanismos reais para fazer esse detalhamento, mas hoje esses mecanismos reais não existem.

Cada vez mais me convenço de que a academia está morta e não produz nada de real, apenas papers repetitivos de bobagens que ninguem lê.

Deveriam ter terminado a notação formal da orientação a objetos mas estão preocupados demais com “modelos de qualidade” [sic] que nunca avaliaram na prática e não fazem idéia de como mensurar.

Isso não é científico, Dr.

Typically chemist’s shop can sale to you with discreet treatments for various soundness problems. There are numerous of safe online pharmacies that will deliver medications to your address. There are divers medicines for each afflictions. Learn more about “viagra manufacturer coupon“. Maybe “viagra discount coupons” is a extremely complicated matter. Matters, like “coupons for viagra“, are connected numerous types of health problems. If you need to take prescription medications, ask your druggist to check your testosterone levels before. Sometimes the treatment options may turn on erectile dysfunction remedies or a suction device that helps get an erection. Keep in mind web-site which is ready to sell erectile disfunction drugs like Viagra without a prescription is fraudulent. When you purchase from an unknown web-site, you run the risk of getting counterfeit remedies.

Qualidade Interna vs Qualidade Externa

Processos de desenvolvimento de software são quase todos iguais em termos de práticas e todos podem assumir práticas novas de outros processos, até cascata pode aplicar qualquer prática de XP e Scrum em seu modelo naturalmente.

O que diferencia esses processos não são as práticas, são os valores. O problema é que entender, compreender e adotar valores é algo subjetivo que varia de pessoa para pessoa por mais que se tenha princípios bem definidos que conectem as práticas a esses valores.

Diante disso, nenhum processo garante que seu projeto será um sucesso por estar o seguindo, mesmo que seja “By The Book”.

Há uma preocupação com o chamado Scrumbut, mas eu já vejo e vi projetos Scrum que não são Scrumbut e mesmo assim o software produzido, por mais ágil que seja, não tem qualidade e no primeiro refactoring você já entra no prejuízo similar a um software desenvolvido em Cascata.

Fato é que esses valores e princípios não garantem software com código coeso, desacoplado, limpo, claro e facilmente lido, ou seja, com qualidade interna.

Hoje minha preocupação em todos os projetos é a qualidade interna do software, não importa que metodologia seja adotada. Qualidade interna garante que o software tem boa saúde e é fácil de ser medida.

Saúde do software é o quão rápido e efetivo ele se recupera de mudanças e o quão limpo ele está de defeitos. Para se recuperar de mudanças o software precisa ser limpo e claro, ser facilmente entendível e lido.

Livre de defeitos é ter uma cobertura de testes que explorem e machuquem o código até descobrir falhas que passam despercebidas.

A grande maioria dos processos se preocupa mais com a qualidade externa do que a interna. Não importa se você faz reuniões em pé, tenha o cliente presente ou faça Scrumban ou até mesmo que você esteja entregando software rápido, nada disso vai garantir qualidade e que não vá ter prejuízo no futuro.

Vender qualidade externa tem um apelo comercial fácil porque você não precisa comprovar a qualidade do software e sim do processo, o discurso é sempre mais elegante do que falar em código, principalmente para alta gerência e burocratas, tanto é que todos os modelos de qualidade reconhecidos avaliam o processo e não o produto.

CMMi, ISO ou seja lá que for, não garantem que o produto será de qualidade e sim que o processo seja e se pararmos para pensar um momento, o processo realmente é de qualidade, temos um conjunto de métodos eficazes para produzir… processo e não produto.

Um exemplo de qualidade interna de um software são os testes automáticos em suas diversas nuances como unitários, aceitação, integração e funcional, mas não apenas isso, métricas de coesão, cobertura, LOC, complexidade e tantas outras.

No Maré de Agilidade eu fiz questão de enfatizar:

“Não importa que processo você siga, se é ágil ou não, se você não faz testes de Software vocês está errado em todos.”

Não existe um software sem bateria de testes automáticos com qualidade, isso é lenda. Em mais de 10 anos de profissão o que tenho notado é que a grande maioria, senão todos, são fortemente acoplados e de baixa coesão como consequência da falta de testes. Aplicar testes nesses softwares é uma tarefa quase impossível e proibitiva em relação a custos, sai mais barato fazer um software novo.

Outra coisa que falei no Maré de Agilidade foi:

“Não seja ágil, seja o melhor possível, porque ao procurar ser o melhor você invariavelmente vai se deparar com práticas que o tornam melhor e aí você se tornará ágil”.

Assim como o lema da Rossi: “Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas” podemos induzir que: Processos não desenvolvem software, pessoas desenvolvem software!

Ao trabalhar com pessoas, precisamos entender que modelos de negócios como software são de terceira onda [Alvin Toffler aqui] e não da segunda onda [industrialismo]. Qualquer analogia com modelos de segunda onda provocará insuficiência no trabalho dessas pessoas [por isso Lean faz tanto sucesso hoje] e elas precisam estarem motivadas para produzir qualidade interna, coisa que o trabalho sobre qualidade externa não produz.

Esse tema sobre pessoas e processos [como homem/hora] será escrito em outro artigo.

Resumo desse artigo é: Pessoas são responsáveis por produzirem qualidade interna ao produto e não processo, invista nelas.