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Script Tag

Para implementar o dinamismo nas nossas páginas, usando o Javascript, precisamos trocar informações entre as camadas físicas diferentes, o cliente (por intermédio de um Browser) solicitando recursos de um servidor remoto (lado servidor).

Dentre as estratégias para essa troca de recursos entre as camadas distintas, temos IFrame, XHR e o Scripttag.

IFrame era uma técnica muito comum na era pré-ajax, mas que causava vários problemas, além da complexidade desnecessária e natureza gambiarrosa. Um dos problemas da técnica era quando se perdia a referência entre os frames e as páginas que os evocam (acontecia com uma frequência não tão insignificante). Geralmente os frameworks implementam a técnica de IFrame por questão de compatibilidade com browsers mais antigos. Quem não se lembra do escondido.jsp (ou escondido.php, escondido.asp, escondido.etc …)?

Como vimos em um post passado, a técnica de usar o XHR nos proporciona trabalhar com o parsing de XML ou a montagem dinâmica de objetos serializáveis, seja com “Eval” ou usando a capacidade dinâmica da linguagem de definir objetos de forma simples em tempo de execução. Vimos que usar Eval não é bom porque “Eval is Evil“.

A técnica de Scripttag está em alta porque aproveita a própria capacidade do browser para instanciar um trecho de código serializável entre as camadas físicas distintas. A técnica está descrita no Pattern Lazy Loading Javascript ou On-Demand javascript

A técnica consiste em se obter um recurso do servidor em forma de texto, mas já formatado como um código (entidade) javascript e adicionar esse trecho na seção head da página, fazendo com que o próprio Browser instancie como se estivesse lendo a página na carga inicial. Vejamos:

function JSONRequest(url) {
   var head = document.getElementsByTagName("head")[0];
   var script = document.createElement('script');
   script.id = 'TriadworksOnDemand';
   script.type = 'text/javascript';
   script.src = url;
   head.appendChild(script)
}

function montaGrid(usuarios) {
    //aguarda um array de usuarios
    for(var x in usuarios) {
        //pega usuarios[x]...
    }
}

function pesquisar(id) {
    var url = 'http://server_path/usuario/'+id
                 +"/?callback="+montaGrid;
    JSONRequest(url);
}

pesquisar(101);

Observe que criamos uma função chamada JSONRequest, que basicamente pega uma url e adiciona dinamicamente na seção head da página. Essa url é uma saída texto pelo servidor no formato JSON, utilizando o modelo REST para obter um recurso, ou seja, o servidor responde com um objeto serializável no endereço /usuario/id porque ele reconhece que as requisições a esse endereço são lógicas CRUD para a captura do recurso “usuário”. Passo como parâmetro uma variável chamada callback para o servidor renderizar a execução dessa função para ser interpretada assim que o Browser anexar a resposta.

A resposta viria mais ou menos assim:

montaGrid( [
          {'id':'101',
           'nome':'Christiano',
           'sobrenome':'Milfont',
           'email':'cmilfont@gmail.com'
          } ] )

AO executar a função JSONRequest, o código anexa a resposta do servidor na seção Head da página e então o Browser interpreta como se estivesse lendo na carga da página, executando a função montaGrid.

Diferenças entre as abordagens Scripttag e XHR.

XmlHttpRequest Dynamic script Tag
Compatível com Cross-browser? Não * Sim
Cross-domain browser security enforced? Sim Não
Trabalha com HTTP status codes? Sim Não (falha com outro código HTTP diferente de 200)
Supports HTTP GET and POST? Sim Não (Somente GET)
Pode receber/enviar HTTP headers? Sim Não
Pode receber XML? Sim Sim (mas embutido na sentença JavaScript)
Pode receber JSON? Sim Sim (mas embutido na sentença JavaScript)
Oferece chamadas síncronas e assíncronas? Sim Não (somente assíncronas)

* – Basicamente poderíamos dizer que é compatível sim, mas com a diferença na implementação. Somente os browsers mais antigos não possuirão o objeto necessário.

Então o uso racional das abordagens vai depender da necessidade de características de cada uma, cada qual possui suas vantagens e desvantagens. Mais em XML.com.

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Bridge para encapsular o Cross Browser

No rastro do meu último post, aproveitando a deixa de detecção otimizada trabalhando junto com o Design Pattern Bridge, aproveitaremos esse conceito para encapsularmos a complexidade de se trabalhar com códigos que tenham que rodar em múltiplos Browsers.

O padrão Bridge define o desacoplamento da abstração (interface) com suas implementações e cada implementação possa variar independentemente.

No código passado vimos isso implementado na função addEvent como segue:

var addEvent = function(el, type, fn) {
    el['on'+type] = fn;
};
if(document.addEventListener) {
    addEvent = function(el, type, fn) {
        el.addEventListener(type, fn, false);
    };
} else if(document.attachEvent) {
    addEvent = function(el, type, fn) {
        el.attachEvent('on'+type, fn);
    };
}

Nesse código o método addEvent é uma forma genérica de adicionar eventos a um elemento DOM na página e encapsula o comportamento implementado pelos Browsers. Essa estratégia pode e deve ser adotada em todo o código que necessite de implementação diferente dependendo do navegador, o chamado Cross Browser.

Cross Browser é a técnica de implementar uma construção que rode em múltiplos navegadores sem diferença perceptível ao usuário. O custo de aplicar essa técnica é diminuir a performance da aplicação como um todo, aumentar a complexidade do código mantido, propiciar um ambiente mais sujeito a falhas de implementação e cair em bugs do próprio navegador (como o Memory-Leak no IE).

Instanciar o objeto XMLHttpRequest é outra situação que possui diferença entre o líder de mercado e os demais navegadores. Aplicando essa técnica, faríamos o seguinte código:

var getXHR = function() {
	this.http = new XMLHttpRequest;
	return this.http;
}
var isIE = !!document.attachEvent;
if(isIE) {
      var msxml = [
        'MSXML2.XMLHTTP.3.0',
        'MSXML2.XMLHTTP',
        'Microsoft.XMLHTTP'
      ];
      for (var i=0, len = msxml.length; i < len; ++i) {
        try {
          http = new ActiveXObject(msxml[i]);
          //cria nova implementação
          getXHR = function() {
            return new ActiveXObject(msxml[i]);
          };
          break;
        }
        catch(e) {}
      }
};

Dei a dica no artigo passado de criar um arquivo para cada implementação de navegador diferente e aplicar o conceito de Lazy Loading para carregar sob demanda.

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Destilando o XMLHttpRequest

O modelo que passou a ser conhecido como Ajax, termo criado por Jesse James Garrett, ficou famoso após o lançamento do GMail, a capacidade de obter recursos remotos sem precisar dar um refresh na página, modificou toda a forma de pensar no desenvolvimento web. A interface de usuário saía de uma estrutura puramente estática e passou a ser semelhante ao ambiente desktop.

Sua implementação é possível por causa do objeto javascript XMLHttpRequest que faz uma conexão assíncrona ao servidor e permite que o usuário continue seu trabalho sem bloquear a página. Na época não era especificado ainda pelo W3C.

O XMLHttpRequest surgiu como uma implementação proprietária da Microsoft e posteriormente criado no Mozilla em 2002, logo seguido pelos demais Browsers. A interface definida pelo W3C será o objeto de estudo desse artigo.

Uma conexão remota de forma assíncrona segue o seguinte esquema:

request_ajax.gif

  1. Um evento é disparado para dar início a execução;
  2. Um objeto XMLHttpRequest é criado e configurado;
  3. Uma requisição de um recurso é feita para o servidor;
  4. O servidor realizada sua lógica de negócio e devolve o recurso na forma de texto comum (que deve ser um xml em formado);
  5. Uma função de callback, previamente informada, manipula os dados retornados;
  6. A renderização ao usuário é realizada.

A criação e configuração do objeto, como o envio de requisição pelo XMLHttpRequest para a captura de um recurso remoto segue os seguintes passos:

//instancia um novo objeto
var ajax = new XMLHttpRequest();
//Configura uma function para a manipulação
//da reposta
ajax.onreadystatechange = handler;
//abre a conexão
ajax.open("GET", "test.xml");
//envia a requisição
ajax.send();

Caso a conexão seja pelo método “POST”, o método send recebe como parâmetro, as variáveis a serem enviadas.

Criação do objeto

A Microsoft só implementou a interface XMLHttpRequest como um objeto nativo a partir do Internet Explorer 7, antes disso o objeto era um ActiveX. Apesar que os métodos e propriedades haviam sido copiados desse ActiveX, garantindo o funcionamento idêntico a todos os Browsers que suportam o XMLHttpRequest.

Então para as versões anteriores do IE, há a necessidade de criação customizada, eis:

    var http;
    try {
	    //cria o objeto caso o Browser
        //seja compatível com o W3C
        http = new XMLHttpRequest();
    } catch(e) {
        //caso IE < IE7
        //array com versões conhecidas
        //de implementações do ActiveX
        var msxml = [
                   'MSXML2.XMLHTTP.3.0', 
                   'MSXML2.XMLHTTP', 
                   'Microsoft.XMLHTTP'];
        for ( var i=0, len = msxml.length; i < len; ++i ) {
            try {
                //varre o array até identificar qual ActiveX
                http = new ActiveXObject(msxml[i]); break;
            } catch(e) {}
        }
    }

Conhecendo a Interface

Representação da Interface

interface XMLHttpRequest {
  // event handler
  attribute EventListener onreadystatechange;
  // state
  const unsigned short UNSENT = 0;
  const unsigned short OPEN = 1;
  const unsigned short SENT = 2;
  const unsigned short LOADING = 3;
  const unsigned short DONE = 4;
  readonly attribute unsigned short readyState;
  // request
  void open(in DOMString method, in DOMString url);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async, in DOMString user);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async, in DOMString user, 
            in DOMString password);
  void setRequestHeader(in DOMString header, in DOMString value);
  void send();
  void send(in DOMString data);
  void send(in Document data);
  void abort();
  // response
  DOMString getAllResponseHeaders();
  DOMString getResponseHeader(in DOMString header);
  readonly attribute DOMString responseText;
  readonly attribute Document responseXML;
  readonly attribute unsigned short status;
  readonly attribute DOMString statusText;
};

Event Listener

A Interface XMLHttpRequest possui um EventListener denominado “onreadystatechange“, que é um manipulador de eventos que é invocado quando o evento readystatechange é acionado. Passamos uma função de tratamento a esse EventListener que verificará os estados da conexão.

//obtem uma instancia
var ajax = new XMLHttpRequest();
//seta o EventListener com o handler
ajax.onreadystatechange = function() {
    //testa se já recebeu e foi com sucesso
    if(this.readyState == 4  && this.status == 200) {
        //obtem o xml enviado pelo servidor
        var xml = this.responseXML;
    }
};

Propriedades

A Interface possui uma propriedade denominada “readyState” que recebe o valor de uma constante que representa o estado atual da conexão. As constantes que representam os estados são definidos como:

  1. UNSENT = 0; //Apenas instanciado
  2. OPEN = 1; //aberta
  3. SENT = 2; //enviada
  4. LOADING = 3; //abrindo
  5. DONE = 4; //realizada

A propriedade “status” da Interface, representa o código de status do protocolo HTTP enviado pelo servidor, como o código “200” para uma requisição com sucesso. Caso o recurso não esteja disponível, é lançado uma exceção INVALID_STATE_ERR pelo Browser. A lista de “HTTP Status Code” você encontra aqui.

A propriedade “statusText“, é a mensagem texto do “HTTP status code”, e é recebida logo após ele, como “Not Found” para o “status code” 404, que indica que o recurso não foi encontrado no servidor de destino.

As propriedades “responseText” e “responseXML“, devolvem a resposta do servidor na forma de uma DOMString (texto) e Document (da especificação DOM) respectivamente, em outras palavras, devolve um texto puro no caso do responseText ou um xml parseado no caso do responseXML.

Métodos

O método “abort” cancela a requisição, entretanto ele percorre uma série de atividades dependendo do estado da requisição no momento que é invocado. Para uma explanação mais apropriada no mecanismo que o abort realizada, visite esse link da especificação da Interface.

O método “open” é overloaded na Interface, apesar de não existir overloading em javascript. Leve em consideração que é um só, na implementação o número de argumentos passados tem a ver com a funcionalidade dependente do método, exemplo, os parâmetros “user” e “password” são necessários apenas no caso de url restrita no servidor, e caso o parâmetro “async” não seja definido, a conexão é assíncrona por default. Os primeiro parâmetro representa o método HTTP de requisição, que pode ser dos tipos: POST, GET, PUT, HEAD, DELETE e OPTIONS. O segundo parâmetro é a url que receberá a requisição, o terceiro, quarto e quinto são opcionais como já falado.

O método “setRequestHeader” é usado antes do método “send” e habilita enviar informações de cabeçalho na requisição quando for disparado os recursos ao servidor.

O método “send” envia a requisição com o argumento opcional “data” que é do tipo “Text” ou “Document”.

Quando o método de requisição escolhido é o GET, os argumentos a serem enviados ao servidor é usado no parâmetro “url”, como “/pagina.jsp?id=1&nome=milfont”. Já no método POST, os dados serão enviados como argumento do método “send”

Código completo de uma submissão Ajax

    var http;
    try {
        http = new XMLHttpRequest();
    } catch(e) {
        var msxml = [
                   'MSXML2.XMLHTTP.3.0', 
                   'MSXML2.XMLHTTP', 
                   'Microsoft.XMLHTTP'];
        for ( var i=0, len = msxml.length; i < len; ++i ) {
            try {
                http = new ActiveXObject(msxml[i]); break;
            } catch(e) {}
        }
    }
    http.onreadystatechange = function() {
        if(this.readyState == 4  && this.status == 200) {
           var xml = this.responseXML;
        }
    };
    var params = "id=1&name=milfont";
    http.open("POST", "pagina.jsp");
    http.setRequestHeader("Content-type", 
	                  "application/x-www-form-urlencoded");
    http.setRequestHeader("Content-length", params.length);
    http.setRequestHeader("Connection", "close");
    http.send(params);

Para mais features nas próximas versões da especificação mas que já podem existir nas implementações, visite esse link.