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Destilando o XMLHttpRequest

O modelo que passou a ser conhecido como Ajax, termo criado por Jesse James Garrett, ficou famoso após o lançamento do GMail, a capacidade de obter recursos remotos sem precisar dar um refresh na página, modificou toda a forma de pensar no desenvolvimento web. A interface de usuário saía de uma estrutura puramente estática e passou a ser semelhante ao ambiente desktop.

Sua implementação é possível por causa do objeto javascript XMLHttpRequest que faz uma conexão assíncrona ao servidor e permite que o usuário continue seu trabalho sem bloquear a página. Na época não era especificado ainda pelo W3C.

O XMLHttpRequest surgiu como uma implementação proprietária da Microsoft e posteriormente criado no Mozilla em 2002, logo seguido pelos demais Browsers. A interface definida pelo W3C será o objeto de estudo desse artigo.

Uma conexão remota de forma assíncrona segue o seguinte esquema:

request_ajax.gif

  1. Um evento é disparado para dar início a execução;
  2. Um objeto XMLHttpRequest é criado e configurado;
  3. Uma requisição de um recurso é feita para o servidor;
  4. O servidor realizada sua lógica de negócio e devolve o recurso na forma de texto comum (que deve ser um xml em formado);
  5. Uma função de callback, previamente informada, manipula os dados retornados;
  6. A renderização ao usuário é realizada.

A criação e configuração do objeto, como o envio de requisição pelo XMLHttpRequest para a captura de um recurso remoto segue os seguintes passos:

//instancia um novo objeto
var ajax = new XMLHttpRequest();
//Configura uma function para a manipulação
//da reposta
ajax.onreadystatechange = handler;
//abre a conexão
ajax.open("GET", "test.xml");
//envia a requisição
ajax.send();

Caso a conexão seja pelo método “POST”, o método send recebe como parâmetro, as variáveis a serem enviadas.

Criação do objeto

A Microsoft só implementou a interface XMLHttpRequest como um objeto nativo a partir do Internet Explorer 7, antes disso o objeto era um ActiveX. Apesar que os métodos e propriedades haviam sido copiados desse ActiveX, garantindo o funcionamento idêntico a todos os Browsers que suportam o XMLHttpRequest.

Então para as versões anteriores do IE, há a necessidade de criação customizada, eis:

    var http;
    try {
	    //cria o objeto caso o Browser
        //seja compatível com o W3C
        http = new XMLHttpRequest();
    } catch(e) {
        //caso IE < IE7
        //array com versões conhecidas
        //de implementações do ActiveX
        var msxml = [
                   'MSXML2.XMLHTTP.3.0', 
                   'MSXML2.XMLHTTP', 
                   'Microsoft.XMLHTTP'];
        for ( var i=0, len = msxml.length; i < len; ++i ) {
            try {
                //varre o array até identificar qual ActiveX
                http = new ActiveXObject(msxml[i]); break;
            } catch(e) {}
        }
    }

Conhecendo a Interface

Representação da Interface

interface XMLHttpRequest {
  // event handler
  attribute EventListener onreadystatechange;
  // state
  const unsigned short UNSENT = 0;
  const unsigned short OPEN = 1;
  const unsigned short SENT = 2;
  const unsigned short LOADING = 3;
  const unsigned short DONE = 4;
  readonly attribute unsigned short readyState;
  // request
  void open(in DOMString method, in DOMString url);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async, in DOMString user);
  void open(in DOMString method, in DOMString url, 
            in boolean async, in DOMString user, 
            in DOMString password);
  void setRequestHeader(in DOMString header, in DOMString value);
  void send();
  void send(in DOMString data);
  void send(in Document data);
  void abort();
  // response
  DOMString getAllResponseHeaders();
  DOMString getResponseHeader(in DOMString header);
  readonly attribute DOMString responseText;
  readonly attribute Document responseXML;
  readonly attribute unsigned short status;
  readonly attribute DOMString statusText;
};

Event Listener

A Interface XMLHttpRequest possui um EventListener denominado “onreadystatechange“, que é um manipulador de eventos que é invocado quando o evento readystatechange é acionado. Passamos uma função de tratamento a esse EventListener que verificará os estados da conexão.

//obtem uma instancia
var ajax = new XMLHttpRequest();
//seta o EventListener com o handler
ajax.onreadystatechange = function() {
    //testa se já recebeu e foi com sucesso
    if(this.readyState == 4  && this.status == 200) {
        //obtem o xml enviado pelo servidor
        var xml = this.responseXML;
    }
};

Propriedades

A Interface possui uma propriedade denominada “readyState” que recebe o valor de uma constante que representa o estado atual da conexão. As constantes que representam os estados são definidos como:

  1. UNSENT = 0; //Apenas instanciado
  2. OPEN = 1; //aberta
  3. SENT = 2; //enviada
  4. LOADING = 3; //abrindo
  5. DONE = 4; //realizada

A propriedade “status” da Interface, representa o código de status do protocolo HTTP enviado pelo servidor, como o código “200” para uma requisição com sucesso. Caso o recurso não esteja disponível, é lançado uma exceção INVALID_STATE_ERR pelo Browser. A lista de “HTTP Status Code” você encontra aqui.

A propriedade “statusText“, é a mensagem texto do “HTTP status code”, e é recebida logo após ele, como “Not Found” para o “status code” 404, que indica que o recurso não foi encontrado no servidor de destino.

As propriedades “responseText” e “responseXML“, devolvem a resposta do servidor na forma de uma DOMString (texto) e Document (da especificação DOM) respectivamente, em outras palavras, devolve um texto puro no caso do responseText ou um xml parseado no caso do responseXML.

Métodos

O método “abort” cancela a requisição, entretanto ele percorre uma série de atividades dependendo do estado da requisição no momento que é invocado. Para uma explanação mais apropriada no mecanismo que o abort realizada, visite esse link da especificação da Interface.

O método “open” é overloaded na Interface, apesar de não existir overloading em javascript. Leve em consideração que é um só, na implementação o número de argumentos passados tem a ver com a funcionalidade dependente do método, exemplo, os parâmetros “user” e “password” são necessários apenas no caso de url restrita no servidor, e caso o parâmetro “async” não seja definido, a conexão é assíncrona por default. Os primeiro parâmetro representa o método HTTP de requisição, que pode ser dos tipos: POST, GET, PUT, HEAD, DELETE e OPTIONS. O segundo parâmetro é a url que receberá a requisição, o terceiro, quarto e quinto são opcionais como já falado.

O método “setRequestHeader” é usado antes do método “send” e habilita enviar informações de cabeçalho na requisição quando for disparado os recursos ao servidor.

O método “send” envia a requisição com o argumento opcional “data” que é do tipo “Text” ou “Document”.

Quando o método de requisição escolhido é o GET, os argumentos a serem enviados ao servidor é usado no parâmetro “url”, como “/pagina.jsp?id=1&nome=milfont”. Já no método POST, os dados serão enviados como argumento do método “send”

Código completo de uma submissão Ajax

    var http;
    try {
        http = new XMLHttpRequest();
    } catch(e) {
        var msxml = [
                   'MSXML2.XMLHTTP.3.0', 
                   'MSXML2.XMLHTTP', 
                   'Microsoft.XMLHTTP'];
        for ( var i=0, len = msxml.length; i < len; ++i ) {
            try {
                http = new ActiveXObject(msxml[i]); break;
            } catch(e) {}
        }
    }
    http.onreadystatechange = function() {
        if(this.readyState == 4  && this.status == 200) {
           var xml = this.responseXML;
        }
    };
    var params = "id=1&name=milfont";
    http.open("POST", "pagina.jsp");
    http.setRequestHeader("Content-type", 
	                  "application/x-www-form-urlencoded");
    http.setRequestHeader("Content-length", params.length);
    http.setRequestHeader("Connection", "close");
    http.send(params);

Para mais features nas próximas versões da especificação mas que já podem existir nas implementações, visite esse link.

Material minicurso Ajax Avançado – SECOMP – FLF

Material da primeira aula do minicurso você baixa aqui nesses links:

Slides

War do projeto de exemplo, para deploy no MyEclipse ou WTP. Usei o MyEclipse 5.5 na aula mas indico o 6 porque já vem com tomcat6 integrado, além do JDK6 (caso instalado pelo “.exe”).

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Eval is Evil

Uma das formas de trocar informações entre as camadas físicas cliente e servidor, é através da serialização de objetos, talves a forma mais simples, usando o formato JSON. Frameworks como DWR utilizam esse conceito.

Uma das formas de processar esses objetos serializados na forma de texto é usando a função “eval”. Definida na especificação ECMA262, página 77 (15.1.2.1), o Eval é uma função que interpreta um porção de código baseado em texto comum, falando a grosso modo.

objetoServidor = "{'id':'1','name':'milfont'}";

var objetodesserialiazado = eval("(" + objetoServidor + ")");

alert(objetodesserialiazado .name); // resposta: "milfont"

Uma das formas de evitar o uso do “Eval”, já que ele é considerado nocivo por permitir a injeção de código malicioso, é usar o conceito de “Quine”. O quine é um conceito que representa um programa, uma forma de metaprograma, que gera seu próprio código fonte, em outras palavras, como ele manipula sua própria estrutura de código fonte, podemos alterar dinamicamente sua estrutura, dessa forma podemos montar um objeto em tempo de execução. Programas que apenas recebem código fonte como entrada não são considerados quine.

// objeto serializado no servidor

objetoServidor = "{'id':'1','name':'milfont'}";

// separa um array das propriedades

var source = objetoServidor.split(",");

// cria um objeto base para desserializar

var objeto = new Object;

// percorre o array

for(var t = 0; t < source.length; t++){ //filtra as propriedades

 var temp = source[t].replace(/'/g,"")

              .replace("{","").replace("}","");

//monta o objeto base com os pares chave,valor do array

 objeto[temp.split(":",1)]  = temp.split(":",2)[1];

}

alert(objeto.name); //resposta: "milfont"

No site Json.org você encontra um parser json que filtra códigos maliciosos e é usado por grande parte dos frameworks que necessitam desse tipo de código.

A estratégia mais eficiente, usada pelos grandes players do mercado, é dispor uma api que devolva um json, passando para uma função de callback e deixando o próprio browser resolver a interpretação, exemplo retirado da área do yahoo destinado ao json:


function ws_results(obj) {

alert(obj.ResultSet.totalResultsAvailable);

}


Observe que o a API do Yahoo! devolve um objeto JSON passado para a assinatura da function que eu criei e informei na própria url do recurso, quando o javascript é processado pelo Browser, ele se encarrega de executar a função de callback e interpretar o JSON recebido.

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